O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, manifestou sua contrariedade à proposta do ministro dos Transportes, Renan Filho, que visa eliminar a obrigatoriedade de cursos em autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A sugestão, que busca reduzir custos para os candidatos à habilitação, foi criticada por Nunes, que argumenta que a medida pode comprometer a segurança no trânsito e aumentar o número de motoristas despreparados, resultando em mais acidentes fatais.
A proposta de Renan Filho, que integra uma ala do MDB alinhada ao governo Lula, contrasta com a posição de Nunes, que se identifica com a direita política, associando-se a figuras como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas. O projeto de lei, de autoria do deputado Kim Kataguiri, pretende combater o que é considerado um cartel das autoescolas, que encarece o processo de obtenção da CNH, embora mantenha os testes de habilitação.
Críticos da proposta, como o comentarista Cristiano Beraldo, destacam que a prefeitura de São Paulo não tem implementado ações efetivas para melhorar a segurança no trânsito. Por outro lado, Daisário aponta a falta de fiscalização e o cartel como os principais problemas do sistema atual. O debate sobre a obrigatoriedade dos cursos em autoescolas levanta questões sobre acessibilidade e segurança, e a prefeitura promete acompanhar de perto o desenrolar das discussões antes de qualquer decisão final.