O prefeito de Chicago, Brandon Johnson, determinou que a polícia municipal não colabore com agentes federais ou integrantes da Guarda Nacional que o presidente Donald Trump planeja enviar à cidade. A ordem foi oficializada por meio de um decreto assinado neste sábado (30), estabelecendo diretrizes para funcionários e cidadãos sobre como reagir à possível intervenção federal. O decreto proíbe que as forças policiais de Chicago auxiliem em patrulhas, prisões ou operações conjuntas com agentes federais.
A medida surge como resposta às intenções de Trump de ampliar sua atuação federal em cidades administradas por democratas. Johnson afirmou que a decisão é uma forma de resistência à intervenção federal que ocorreria sem aprovação das autoridades locais. Ele declarou ter recebido informações confiáveis sobre a iminente implementação de medidas federais e enfatizou que não deseja ver tanques nas ruas de Chicago, oferecendo orientações claras sobre como se opor à tirania.
O texto do decreto argumenta que o envio de forças militares federais para Chicago sem consentimento local mina as normas democráticas e ameaça as liberdades civis. Enquanto Trump defende suas ações como necessárias para combater a criminalidade, a Casa Branca criticou a posição de Johnson, sugerindo que os democratas deveriam focar em melhorar a segurança em suas comunidades ao invés de criticar o presidente.