As políticas de imigração nos Estados Unidos estão impactando profundamente a infância, transformando crianças em alvos de vigilância e detenção. Desde janeiro, novas ordens executivas têm reconfigurado o sistema, levando a um aumento do medo entre as famílias, que hesitam em se apresentar para reivindicar a custódia de crianças. Essa situação resulta em um número crescente de crianças em abrigos, muitas vezes sem cuidados adequados e expostas ao risco de exploração.
O sistema atual não apenas prejudica as crianças não acompanhadas, mas também afeta milhões que vivem em lares com pelo menos um pai imigrante. A insegurança gerada pela possibilidade de deportação e a falta de representação legal criam um ambiente hostil, onde as crianças se sentem desprotegidas e isoladas. Recentemente, uma ordem executiva tentou revogar a cidadania por direito de nascimento para filhos de pais indocumentados, refletindo uma política que ignora os direitos fundamentais das crianças.
As implicações dessas políticas são alarmantes, pois não apenas colocam as crianças em risco imediato, mas também comprometem o tecido social ao desmantelar laços familiares e comunitários. A falta de proteção legal e o tratamento das crianças como riscos a serem geridos criam condições propícias para a exploração. É imperativo que os princípios legais existentes que garantem a proteção infantil sejam aplicados efetivamente para garantir que as crianças sejam vistas como seres humanos dignos de cuidado e proteção.