No Brasil, 335.151 pessoas vivem em situação de rua, segundo um estudo do programa Polos de Cidadania da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), divulgado em abril de 2025. Em 21 de agosto de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) completou dois anos desde a proibição da remoção forçada dessas pessoas, ressaltando que apenas cinco estados e 15 municípios cumpriram a Política Nacional para a População em Situação de Rua, estabelecida em 2009 pelo então presidente Lula.
O ministro Alexandre de Moraes enfatizou que a adesão à política é insatisfatória, com o número de pessoas em situação de rua aumentando continuamente. Em março de 2025, o Cadastro Único (CadÚnico) registrou um crescimento de aproximadamente 1,76% na população em situação de rua em comparação a janeiro. Goiânia ocupa a 14ª posição entre as capitais brasileiras, enquanto São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte lideram o ranking.
As declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que comparou pessoas em situação de rua a carros estacionados em locais proibidos, geraram controvérsia e refletem uma violência política contra essa população vulnerável. Além disso, investigações revelaram que prefeituras têm promovido transferências forçadas de pessoas em situação de rua para outras cidades, evidenciando a necessidade urgente de políticas públicas mais efetivas e humanas para lidar com essa crise social.