Priscila Azevedo Mundim, de 46 anos, foi encontrada morta em seu apartamento na Rua Vereador Geraldo Pereira, no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, no último sábado (16). O principal suspeito do crime é Rodrigo Caldas, seu namorado e policial penal afastado desde 2024, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. O corpo da vítima apresentava sinais de espancamento e estrangulamento, conforme relatado pela Polícia Militar.
Priscila era descrita por familiares como uma mulher batalhadora e dedicada à família, sendo mãe de dois filhos. O relacionamento com Rodrigo, que durou cerca de cinco meses, começou a apresentar sinais de ciúmes excessivos e comportamentos possessivos. Segundo relatos, discussões frequentes culminaram na tragédia, e a família expressa sua indignação, afirmando que Priscila foi vítima de um psicopata.
A Polícia Civil investiga o caso e Rodrigo Caldas, que tentou tirar a própria vida após o crime, está internado sob escolta policial. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que o policial estava afastado por motivos psiquiátricos e que seu armamento institucional já havia sido recolhido. A família de Priscila pede justiça e reforça a necessidade de responsabilização do suspeito pelo feminicídio.