O policial penal Rodrigo Caldas Fonseca teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça nesta segunda-feira, 18, após ser acusado de assassinar sua namorada, Priscila Azevedo Mundim. O crime ocorreu no último sábado, 16, em um apartamento localizado no bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, onde a vítima foi encontrada morta com sinais de violência. Desde o dia do crime, Caldas está internado no Hospital João XXIII sob escolta policial, após ter sido baleado ao tentar atacar os PMs que atenderam a ocorrência.
A investigação revela que o casal enfrentava problemas de ciúmes e discussões frequentes. Testemunhas relataram que uma briga entre os dois começou na noite anterior ao crime, com desentendimentos por motivos considerados banais. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública informou que o policial estava afastado das atividades desde janeiro de 2024 por motivos psiquiátricos e que seu armamento institucional já havia sido recolhido.
Com a decisão judicial, Rodrigo Caldas deverá ser levado ao sistema prisional assim que receber alta médica. A Polícia Civil continua a investigar o caso, enquanto o Departamento Penitenciário anunciou a instauração de um procedimento administrativo pela Corregedoria. O caso levanta preocupações sobre a violência doméstica e o comportamento possessivo em relacionamentos.