A Justiça Militar do Rio de Janeiro absolveu três policiais militares das acusações de fraude processual e falso testemunho relacionadas à morte da designer de interiores Kathlen Romeu, ocorrida em 2021. Kathlen, que estava grávida, foi atingida por um tiro de fuzil enquanto visitava sua avó no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio, gerando grande comoção pública. A investigação inicial indicou que o disparo teria sido feito por policiais, que supostamente teriam tentado encobrir a ação ao espalhar cápsulas de fuzil no local, simulando um confronto com traficantes.
Os policiais absolvidos são um sargento e dois cabos, entre eles Rodrigo Frias e Flávio Salviano. A decisão da Justiça Militar se concentrou na denúncia de fraude processual, mas não exime os policiais de outras responsabilidades legais. Apesar da absolvição, o processo sobre a morte de Kathlen continua na Justiça comum, onde dois dos policiais ainda enfrentarão um júri popular, com data a ser definida, para responder pela morte da jovem.
O caso de Kathlen Romeu permanece sob os holofotes da sociedade, refletindo as tensões entre a atuação policial e os direitos civis. A continuidade do processo na Justiça comum poderá trazer novos desdobramentos e repercussões sobre a conduta dos agentes envolvidos.