Na manhã de quarta-feira, 27 de agosto de 2025, a Polícia Penal do Distrito Federal iniciou o monitoramento da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, localizada em Brasília. A determinação partiu do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que ordenou que o governo do DF realizasse a vigilância integral sobre o ex-presidente. Em entrevista ao g1, a Secretaria de Administração Penitenciária do DF confirmou que a operação está em andamento e que os agentes atuam sem uniformes e armas à vista, em cumprimento às diretrizes do STF para evitar exposição indevida.
A escolha da Polícia Penal em não utilizar uniformes e armas visíveis visa atender uma das determinações do STF, que busca preservar a privacidade e segurança do ex-presidente durante o monitoramento. Essa medida reflete um contexto de crescente tensão política e judicial no Brasil, onde figuras públicas enfrentam vigilância rigorosa em meio a investigações e processos legais.
As implicações dessa vigilância são significativas, pois indicam um aumento na supervisão sobre ex-mandatários e podem influenciar o debate sobre segurança e direitos individuais no país. A situação também levanta questões sobre o papel das instituições judiciais e policiais na política brasileira contemporânea, especialmente em relação ao tratamento de ex-presidentes e suas garantias legais.