Polícia italiana nega plano terrorista contra papa Francisco em 2024

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A polícia da Itália negou, nesta sexta-feira, a existência de um suposto plano terrorista para assassinar o papa Francisco durante sua visita a Trieste, programada para julho de 2024. A declaração surgiu após o jornal regional Il Piccolo noticiar que um cidadão turco, Hasan Uzun, estaria envolvido em uma trama ligada ao Estado Islâmico. O comando policial afirmou que “não surgiu nenhuma evidência de projetos hostis ou de assassinato contra o Santo Padre”.

Hasan Uzun, de 46 anos, foi detido na Holanda pela Interpol em abril e extraditado para a Itália em junho, onde enfrenta acusações de posse ilegal de arma. Ele se encontra atualmente em isolamento em uma penitenciária em Trieste. O jornal Il Piccolo mencionou que uma pistola foi encontrada em uma mala abandonada na estação ferroviária da cidade um dia antes da chegada do papa, mas essa informação não foi confirmada pelas autoridades.

As implicações dessa situação são significativas, uma vez que envolvem questões de segurança durante uma visita papal, especialmente em um contexto global marcado por ameaças terroristas. A polícia italiana reafirma seu compromisso com a segurança do pontífice e a investigação continua para esclarecer os vínculos de Uzun e a veracidade das alegações feitas pelo jornal.

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