A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (26) a segunda fase da Operação Sinal de Fumaça, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A ação investiga a produção, distribuição e venda clandestina de cigarros fabricados sem controle fiscal. Durante a operação, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, resultando na apreensão de uma grande quantidade de dinheiro e cigarros, cujos detalhes ainda não foram divulgados.
A Operação Sinal de Fumaça II é um desdobramento das investigações iniciadas em outubro de 2024, que revelaram a participação de servidores públicos em um esquema que favorecia a produção ilegal de cigarros. A Receita Federal informou que a organização criminosa operava com uma rede estruturada, onde membros estavam estrategicamente posicionados para cometer crimes fiscais. Os investigados enfrentam acusações graves, incluindo organização criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem ultrapassar 40 anos de reclusão.
As implicações dessa operação são significativas, pois expõem a corrupção dentro do serviço público e o impacto negativo da produção clandestina no mercado legal. A colaboração entre diferentes órgãos governamentais demonstra um esforço conjunto para combater crimes fiscais e proteger a economia nacional. O desmantelamento dessa rede pode servir como um alerta para outras práticas ilícitas que ameaçam a ordem tributária e a integridade do sistema fiscal brasileiro.