Uma investigação da Polícia Federal da Argentina revelou a presença de 28 indivíduos com ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC), sendo que oito deles já estão detidos. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 5, pela ministra da Segurança Nacional, Patricia Bullrich, em coletiva de imprensa ao lado do diretor do Departamento Federal de Investigação (DFI), Pascual Mario Bellizzi. Os demais 20 suspeitos permanecem em liberdade e estão sob investigação, com processos de expulsão ou extradição em andamento.
As investigações indicaram que práticas associadas ao PCC, como cerimônias de iniciação e batismo, estão sendo realizadas em prisões argentinas. Entre os indivíduos identificados, destacam-se Jorge Adalid Granier, envolvido com gangues em Rosário, e Diego Dirisio, acusado de tráfico de armas. O monitoramento das atividades do PCC na Argentina continuará, segundo Bellizzi, para evitar a consolidação da facção no país, reconhecida por sua violência.
Além disso, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu, na última sexta-feira, 1º, Fábio Rosa Carvalho, conhecido como Nóia, um dos criminosos mais procurados do estado e vinculado à facção Os Manos, ligada ao PCC. Carvalho, que estava foragido desde 2022, foi capturado em Buenos Aires após uma operação conjunta entre as polícias brasileira e argentina. A ação é considerada um avanço significativo no combate ao crime organizado na região.