A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira um mandado de busca e apreensão contra o pastor Silas Malafaia, seguindo uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A operação ocorreu no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, onde Malafaia foi abordado ao retornar de Lisboa. A ação faz parte de uma investigação que apura a tentativa de obstrução de Justiça em um caso relacionado a uma trama golpista.
Além da apreensão dos aparelhos celulares do líder religioso, a decisão judicial impõe restrições adicionais: Malafaia está proibido de deixar o país e de manter contato com outros investigados, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro. A operação reflete a continuidade das investigações sobre possíveis tentativas de desestabilização da ordem democrática no Brasil.
As implicações dessa ação são significativas, pois envolvem figuras proeminentes da política brasileira e levantam questões sobre a integridade das instituições democráticas. A investigação em curso pode resultar em desdobramentos legais para os envolvidos e impactar o cenário político nacional, especialmente em um momento em que a polarização política é intensa no país.