A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que a morte de uma menina de 4 anos, ocorrida em 17 de julho em São Gotardo, foi provocada por espancamentos infligidos por seu padrasto, com a conivência da mãe. O inquérito revelou que a criança chegou ao hospital sem vida, apresentando sinais de peritonite e septicemia aguda, decorrentes de um trauma violento no intestino delgado. Inicialmente, o casal alegou que a menina havia sofrido um mal súbito e, posteriormente, uma queda de um veículo, mas as investigações descartaram essas versões.
O laudo pericial contradisse os relatos da mãe e do padrasto, que foram indiciados por feminicídio, com agravante por ser cometido contra menor de 14 anos. Testemunhas relataram agressões físicas, incluindo murros na barriga da criança, o que pode ter causado os ferimentos fatais. As contradições nos depoimentos e o comportamento suspeito do casal levaram à prisão dos dois em 30 de julho, e eles permanecem detidos enquanto as investigações prosseguem.
Este caso levanta preocupações sobre a violência doméstica e a proteção infantil em Minas Gerais. A tragédia ressalta a importância de vigilância e intervenção em situações de suspeita de abuso, além da necessidade de um sistema judicial eficaz para lidar com crimes contra crianças. A sociedade aguarda desdobramentos e respostas sobre como prevenir tais tragédias no futuro.