O brutal assassinato do frentista Thalles Henrique de Souza Santos, ocorrido no dia 14 de julho no Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente (SP), completa três semanas sem que a Polícia Civil consiga localizar os suspeitos, pai e filho, que permanecem foragidos. A investigação está sob a responsabilidade da 3ª Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) da cidade.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que as equipes continuam empenhadas na busca pelos suspeitos e no esclarecimento dos fatos, ressaltando que detalhes da investigação são mantidos em sigilo para garantir a autonomia do trabalho policial. A Justiça já determinou a prisão temporária do pai, de 51 anos, e a internação provisória do filho, de 17 anos.
Thalles, de 19 anos, foi atacado durante uma discussão com o proprietário do imóvel onde residia, após o locador e seu filho tentarem realizar um conserto no encanamento da casa. Durante a briga, o pai golpeou Thalles com uma enxada, enquanto o filho o atacou com uma ferramenta pontiaguda. A viúva de Thalles, Lisley Evellyn Cares Galvão, expressou sua dor e a busca por justiça, afirmando que as lembranças do crime são insuportáveis.
A Polícia Civil enfrenta dificuldades na localização dos suspeitos, que possuem vínculos com diversos imóveis na região. Um advogado dos foragidos já entrou em contato com a polícia, mas até o momento, ambos continuam sem ser encontrados. A corporação solicitou apoio de estados vizinhos para intensificar as buscas.