A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou uma operação nesta quarta-feira, 20 de agosto de 2025, para investigar um esquema de fraude em licitações de serviços médico-hospitalares. A ação se concentra em uma empresa registrada em nome de um porteiro que atuava em um hospital, levantando suspeitas sobre a legalidade de seus contratos, que ultrapassam R$ 3 milhões anuais.
A investigação teve início após denúncias sobre irregularidades em contratos na área da saúde. A PCPR identificou que a empresa era controlada por administradores ocultos, que utilizaram um “laranja” para proteger seus bens e evitar tributos. Durante a operação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Campina da Lagoa e Tamarana, resultando na apreensão de celulares, computadores e documentos relevantes para o caso.
Os indícios apontam para crimes como falsidade ideológica, fraude em licitações e lavagem de dinheiro, com possíveis prejuízos aos cofres públicos. Além disso, há suspeitas de direcionamento de contratos envolvendo o município de Altamira, no oeste do Paraná. As investigações continuam para esclarecer a extensão das fraudes e responsabilizar os envolvidos.