A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou, na segunda-feira (25), um parecer ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recomendando o reforço de policiamento nas proximidades da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. O pedido foi motivado por uma solicitação do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que destacou a necessidade de garantir a aplicação da lei penal. A PGR sugeriu que a Polícia Federal (PF) destaque equipes em tempo integral para monitorar a residência de Bolsonaro, respeitando sua privacidade e as relações de vizinhança.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar desde o início deste mês, está sendo monitorado por meio de tornozeleira eletrônica após violar medidas cautelares que o impediam de fazer postagens nas redes sociais. Ele e outros sete aliados serão julgados pela Primeira Turma do STF no dia 2 de setembro, em um caso relacionado a uma suposta trama golpista. Recentemente, a PF encontrou um documento que indicava uma possível solicitação de asilo político para Bolsonaro na Argentina, embora sua defesa tenha negado qualquer tentativa de fuga.
As implicações desse reforço policial são significativas, pois visam garantir a segurança e a ordem pública em um momento delicado para o ex-presidente, que enfrenta sérias acusações. O aumento da vigilância pode também refletir a preocupação das autoridades com possíveis desdobramentos da situação política e judicial envolvendo Bolsonaro. À medida que o julgamento se aproxima, a atenção sobre o caso tende a intensificar-se, tanto na esfera política quanto na opinião pública.