O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes. Tagliaferro é acusado de vazar informações sigilosas à imprensa e de tentar obstruir investigações sobre atos anti-democráticos, colocando em dúvida a legitimidade do processo eleitoral. Mensagens trocadas entre ele e juízes auxiliares de Moraes foram divulgadas, revelando tentativas de interferir nas investigações.
A denúncia imputa a Tagliaferro crimes como violação de sigilo funcional e obstrução de investigação penal. Segundo o Ministério Público, ele teria repassado diálogos confidenciais com o intuito de prejudicar a credibilidade das investigações. Durante seu período como Assessor-Chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tagliaferro teria atuado para atender a interesses ilícitos de uma organização criminosa.
As implicações dessa denúncia são significativas, pois refletem as tensões políticas atuais no Brasil e a luta pela integridade do sistema eleitoral. O caso também destaca a crescente preocupação com a desinformação e a proteção das instituições democráticas. A defesa de Tagliaferro não foi localizada até o momento, e sua situação se torna um símbolo das controvérsias envolvendo o ministro Moraes e suas ações no STF.