A Procuradoria-Geral da República (PGR) tem até a próxima segunda-feira, dia 1° de setembro, para se manifestar sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e do deputado federal Eduardo Bolsonaro, conforme relatório da Polícia Federal (PF). O prazo foi ampliado pelo ministro Alexandre de Moraes, que também determinou a vigilância integral da residência de Bolsonaro, em resposta a um pedido do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ).
A ampliação do prazo para a manifestação da PGR foi uma medida tomada após o ministro receber uma cópia do pedido inicial protocolado por Farias. O parlamentar argumentou que o aumento da vigilância é necessário para garantir a aplicação da lei penal e evitar uma possível fuga do ex-presidente. Além disso, a PGR deve avaliar a manutenção da prisão domiciliar de Bolsonaro e os argumentos apresentados por seus advogados sobre as medidas cautelares que proíbem o ex-presidente de acessar suas redes sociais.
As decisões tomadas pela PGR e pelo ministro Moraes têm implicações significativas para a situação legal de Jair Bolsonaro, que enfrenta acusações graves relacionadas ao inquérito do tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil. A análise do indiciamento e a vigilância na residência de Bolsonaro refletem a seriedade das alegações e o rigor das medidas legais em curso, enquanto o ex-presidente busca contestar as acusações e manter sua liberdade.