A Polícia Federal indiciou 22 novos suspeitos pelo assalto de R$ 14 milhões no Aeroporto de Caxias do Sul, na Serra gaúcha, ocorrido em junho do ano passado. Com isso, o total de indiciados chega a 39, incluindo um policial militar e um dos assaltantes mortos durante o confronto. O crime é considerado um dos maiores roubos da história do estado e envolveu a participação de duas organizações criminosas que usaram veículos disfarçados como viaturas policiais para executar a ação.
Os suspeitos enfrentam uma série de acusações, como latrocínio, falsificação de símbolo e organização criminosa. A abordagem à aeronave que transportava valores foi marcada por tiros de fuzil e a invasão da área restrita do terminal. A PF investiga ainda a possível colaboração de um funcionário de uma empresa de transporte de valores, que teria fornecido informações privilegiadas aos criminosos.
As implicações desse assalto vão além do roubo em si, refletindo a complexidade da atuação das organizações criminosas no Brasil. A utilização de veículos clonados e a execução planejada do crime evidenciam a necessidade de uma resposta mais eficaz das autoridades para combater esse tipo de delito. A investigação continua em andamento, com a identificação de imóveis utilizados pelos criminosos em diferentes fases da ação.