A Polícia Federal (PF) apreendeu o celular do pastor Silas Malafaia na noite de quarta-feira (20) no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. A ação foi realizada com base em um mandado de busca e apreensão emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e visa investigar mensagens que possam indicar coação no processo relacionado ao plano de golpe de Estado, no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é réu.
A inclusão de Malafaia no inquérito se deu após a descoberta de mensagens suas no celular de Bolsonaro. Além da apreensão do celular, o STF determinou que o pastor não pode deixar o país e está proibido de manter contato com outros investigados. Após a análise das mensagens, a PF deverá intimá-lo para prestar depoimento formal sobre o caso.
Esse desdobramento ocorre em um contexto de crescente tensão política e judicial no Brasil, onde investigações sobre tentativas de golpe estão em andamento. A atuação da PF e as decisões do STF refletem a seriedade com que as autoridades estão tratando as alegações de coação e a necessidade de responsabilização dos envolvidos, incluindo figuras proeminentes como Malafaia e Bolsonaro.