Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda de quase 3% nesta sexta-feira, 1º de setembro, em resposta a dados decepcionantes sobre a criação de empregos nos Estados Unidos e a expectativa de aumento na produção pela Opep+. O petróleo WTI para setembro caiu 2,78%, sendo negociado a US$ 67,33 o barril, enquanto o Brent para outubro recuou 2,83%, a US$ 69,67 o barril.
As informações sobre a Opep+ indicam que a organização pode aprovar um aumento na produção de 548.000 barris por dia em setembro, conforme relatado por fontes da Reuters. Essa possibilidade gerou preocupações adicionais sobre o excesso de oferta no mercado, exacerbando a pressão sobre os preços do petróleo.
Rebecca Babin, trader sênior de energia da CIBC Private Wealth US, destacou que a queda nos preços é impulsionada por fatores macroeconômicos, incluindo dados fracos do mercado de trabalho americano, que registrou a criação de apenas 73 mil vagas fora do setor agrícola no último mês. Apesar da baixa do dia, o petróleo teve um desempenho positivo na semana, com ganhos impulsionados por ameaças de sanções à Rússia.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o posicionamento de dois submarinos nucleares em regiões próximas à Rússia, em resposta a declarações provocativas do ex-presidente russo Dmitry Medvedev. Trump enfatizou a importância das palavras e suas possíveis consequências, alertando para a necessidade de cautela nas relações internacionais.