Neste domingo, 24 de agosto, a Petrobras dará início à Avaliação Pré-Operacional (APO) no bloco FZA-M-59, situado a 175 quilômetros da costa do Amapá. A sonda de perfuração NS-42, afretada pela empresa, será utilizada para demonstrar a capacidade de resposta em situações de emergência, conforme exigido pelo Ibama. Durante o exercício, o órgão avaliará se a Petrobras atendeu às diretrizes dos Planos de Proteção e Atendimento à Fauna e do Plano de Emergência, em um simulado que contará com mais de 400 profissionais e recursos logísticos variados.
A realização da APO é a última etapa do processo de licenciamento ambiental necessário para a perfuração do poço, que pode abrir novas fronteiras energéticas para o Brasil. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou a importância desse projeto para a transição energética do país e reafirmou o compromisso da companhia com rigorosos protocolos de segurança. Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem enfatizado a necessidade de acelerar o licenciamento para garantir que a Petrobras possa realizar pesquisas na Margem Equatorial, uma área com potencial para exploração de até 10 bilhões de barris de petróleo.
A obtenção da licença não apenas representa um avanço significativo para a Petrobras, mas também pode ter implicações profundas para a economia brasileira, com a possibilidade de criação de até 350 mil empregos e atração de investimentos estrangeiros. O governo vê essa exploração como uma oportunidade estratégica em um momento em que busca revitalizar sua popularidade e estimular o crescimento econômico em meio a desafios recentes.