A Petrobras e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) iniciam no próximo domingo (24) a Avaliação Pré-Operacional (APO) para a perfuração na Foz do Amazonas, no litoral do Amapá. Este teste é a última etapa do processo de licenciamento ambiental para a exploração da região, que é vista como uma nova fronteira para o petróleo no Brasil. A APO consiste em um simulado que avalia a viabilidade dos planos de emergência e proteção à fauna da Petrobras em caso de acidentes durante a perfuração.
O teste será coordenado pelo Ibama, que criará um cenário hipotético para avaliar os aspectos do plano de resposta. Embora a Petrobras não conheça os detalhes do teste, estima-se que a APO dure entre três e quatro dias e envolva mais de 400 pessoas, além de embarcações e helicópteros. A sonda de perfuração NS-42 já está no local desde segunda-feira (18) e o exercício busca garantir a eficiência dos equipamentos e o cumprimento dos tempos de atendimento à fauna.
As implicações dessa avaliação são significativas, pois determinarão a viabilidade da exploração petrolífera na Foz do Amazonas. O sucesso da APO poderá abrir caminho para futuras operações da Petrobras na região, enquanto falhas nos testes poderiam atrasar ou inviabilizar o projeto. Assim, o evento se torna um marco importante na relação entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental no Brasil.