A Petrobras e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) iniciam, neste domingo, 24 de agosto, a Avaliação Pré-Operacional (APO) para a perfuração na Foz do Amazonas, no litoral do Amapá. O procedimento representa a fase final do licenciamento ambiental e consiste em um simulado de acidente, com o objetivo de medir a capacidade da estatal de responder a situações de emergência e garantir a proteção da fauna marinha durante a perfuração.
A área integra a Margem Equatorial, apontada como a nova fronteira do petróleo no Brasil. O potencial de descobertas desperta grandes expectativas econômicas, mas também levanta polêmicas e preocupações ambientais. O Ibama será responsável por elaborar um cenário hipotético, sem repassar previamente os detalhes à Petrobras, que só terá conhecimento da situação no início do exercício. A previsão é que a simulação dure entre três e quatro dias.
Serão avaliados aspectos como a eficiência dos equipamentos, agilidade da operação e articulação com autoridades. A sonda NS-42, que realizará o simulado, chegou ao local na terça-feira (19) e a operação contará com mais de 400 profissionais, além de embarcações de apoio e helicópteros. A Petrobras destacou que demonstrará sua capacidade de atuação rápida e estará habilitada para receber a licença para perfuração do poço.