Petistas buscam estratégias para controlar as convocações na CPMI do INSS, após uma derrota significativa na presidência e relatoria, onde perderam por 17 a 14. Apesar desse revés, aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantêm a esperança de conseguir uma maioria na comissão, o que é visto como essencial para evitar que membros do governo sejam convocados a depor. A expectativa é que, com a presença de aliados ausentes na última reunião, consigam barrar convocações indesejadas, como a do sindicalista Frei Chico, irmão de Lula.
A situação é tensa, com a oposição se preparando para explorar as fraquezas do governo e acusá-lo de permitir irregularidades no sistema previdenciário. Os bolsonaristas pretendem usar a CPMI para desgastar a imagem do governo petista, enfatizando que os problemas de corrupção começaram antes da gestão Lula, mas se intensificaram nos últimos anos. A disputa pela vice-presidência da CPMI também está em aberto, refletindo a luta pelo controle político no Congresso.
Com a CPMI programada para encerrar em março de 2026, mas com possibilidade de prorrogação, tanto governo quanto oposição se preparam para um embate prolongado. A reorganização da base governista é vista como crucial para garantir uma atuação mais efetiva na comissão e no Congresso. A pressão da oposição promete intensificar-se nos próximos meses, enquanto os petistas tentam evitar que suas fragilidades sejam expostas publicamente.