Pesquisadores do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) investigam o sistema digestivo da barata Periplaneta americana como uma alternativa inovadora para a produção de bioetanol. O estudo, liderado pelo professor Marcos Buckeridge, visa compreender como esses insetos conseguem degradar a biomassa de maneira eficiente, o que pode ser crucial para a criação de processos industriais mais sustentáveis e econômicos. Os resultados da pesquisa, publicados na revista BioEnergy Research, indicam que a biomimética pode não apenas reduzir custos, mas também minimizar os impactos ambientais associados à produção de energia. Ao replicar o processo digestivo das baratas, os cientistas esperam aumentar a eficiência na conversão de bagaço de cana-de-açúcar em etanol, contribuindo para uma matriz energética mais limpa e sustentável. Essa abordagem inovadora destaca a importância de aprender com a natureza para enfrentar os desafios energéticos contemporâneos.
Pesquisadores usam baratas para desenvolver bioenergia sustentável no Brasil
