O Paysandu Sport Club enfrenta um desafio significativo na Série B do Campeonato Brasileiro, devido a um Transfer Ban imposto pela FIFA. A punição, que impede o clube de registrar novos jogadores, foi aplicada em 30 de junho e está relacionada a uma dívida com o Torreense, referente à transferência do lateral Keffel. A situação tem gerado preocupação entre os torcedores, que clamam por novas contratações para melhorar o desempenho da equipe sob o comando do técnico Claudinei Oliveira.
Em entrevista concedida nesta quinta-feira (7) a uma emissora de rádio de Belém, o presidente Roger Aguilera revelou que o clube precisa arrecadar R$ 800 mil para quitar a dívida e liberar-se da restrição. Ele destacou que a prioridade atual é garantir o pagamento da folha salarial, que gira em torno de R$ 2,5 milhões. "Nós já pagamos mais de R$ 10 milhões em dívidas desde o ano passado, o que comprometeu nossa programação financeira", afirmou Aguilera.
Apesar das dificuldades financeiras, o Paysandu continua a monitorar o mercado em busca de reforços e busca soluções junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O presidente mencionou que uma reunião foi realizada para discutir uma possível contrapartida que poderia ajudar o clube a arrecadar os valores necessários para resolver a situação do Transfer Ban. Aguilera enfatizou que a prioridade é regularizar a folha salarial antes de focar na quitação da dívida que gerou a punição.