O pastor evangélico Eduardo Costa, autodeclarado bispo do Ministério Poder e Milagres, ganhou notoriedade nas redes sociais após ser flagrado usando calcinha e peruca loira em um estacionamento em Goiânia. Conhecido também como cerimonialista, ele já havia sido acusado de aplicar um golpe em formandos de Direito da Universidade Salgado de Oliveira (Universo) em 2006, quando a festa de formatura prometida não atendeu às expectativas dos alunos.
Na época, os formandos relataram que Costa descumpriu contratos e emitiu cheques sem fundo, levando a uma série de desentendimentos e frustrações. Embora tenha sido condenado a três anos e quatro meses de reclusão, sua pena foi substituída por serviços comunitários e multa, sendo posteriormente absolvido pelo Tribunal de Justiça de Goiás em 2014, que considerou que não houve intenção criminosa.
A recente viralização das imagens do pastor gerou novas críticas e discussões sobre sua conduta, levantando questões sobre sua credibilidade como cerimonialista. Em resposta à repercussão negativa, Costa afirmou que o uso do disfarce fazia parte de uma investigação particular e anunciou que tomaria medidas legais contra quem divulgou as imagens, intensificando ainda mais a controvérsia em torno de sua figura pública.