A pandemia de Covid-19, que afetou mais de 700 milhões de pessoas e resultou em mais de 7 milhões de mortes entre 2020 e 2022, continua a gerar debates sobre a resposta global à crise. Especialistas apontam que o mundo não estava preparado para enfrentar um evento dessa magnitude, e muitas medidas adotadas foram consideradas inadequadas ou apressadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS), liderada por Tedros Adhanom, foi criticada por sua falta de ação inicial, especialmente em relação à investigação da origem do vírus em Wuhan, China.
Estudos posteriores indicam que países que implementaram lockdowns rigorosos, como Portugal e Suíça, não obtiveram resultados significativos na contenção do vírus, enfrentando, na verdade, consequências econômicas severas. Em contraste, a Suécia, que optou por não adotar essas medidas, teve taxas de infecção e mortalidade relativamente mais baixas, levantando questões sobre a eficácia das políticas de restrição.
A questão das vacinas também se destaca como um ponto controverso. Com a urgência da situação, vacinas como as desenvolvidas pela Pfizer e Moderna foram liberadas rapidamente, sem os testes adequados. Embora a vacinação tenha sido amplamente promovida, incluindo para crianças, surgem preocupações sobre possíveis efeitos colaterais e a necessidade de uma análise mais cuidadosa sobre a obrigatoriedade da vacinação. O debate sobre a responsabilidade das autoridades e a eficácia das estratégias adotadas durante a pandemia continua a ser relevante na discussão sobre saúde pública.