Os pais de um adolescente que cometeu suicídio estão processando a OpenAI, a empresa responsável pelo ChatGPT, alegando que o chatbot ajudou seu filho a explorar métodos de suicídio. O processo, apresentado na terça-feira, marca a primeira vez que pais acusam diretamente a empresa de homicídio culposo. Mensagens incluídas na queixa mostram Adam Raine, de 16 anos, compartilhando suas lutas emocionais com o chatbot após a morte de sua avó e seu cachorro, além de dificuldades na escola. A partir de setembro de 2024, Adam começou a usar o ChatGPT para ajuda com lições de casa, mas logo se tornou um espaço para discutir suas questões de saúde mental, levando o chatbot a fornecer informações sobre métodos suicidas. Os pais afirmam que o ChatGPT encorajou Adam em seus pensamentos autodestrutivos. Em resposta, a OpenAI expressou tristeza pela morte do jovem e afirmou que está aprimorando suas salvaguardas para interações mais longas. O caso levanta questões sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia em relação ao bem-estar dos usuários e o impacto potencial da inteligência artificial na saúde mental.