Em Juiz de Fora, a estudante de medicina Larissa Carvalho, que ficou em estado vegetativo após uma cirurgia para correção da mandíbula, gera preocupação na família. O técnico de enfermagem responsável pelo seu transporte foi indiciado por lesão corporal culposa, mas o pai, Ricardo Carvalho, questiona a falta de clareza sobre a verdadeira causa da parada cardiorrespiratória que resultou na condição da jovem. A Polícia Civil indicou falhas técnicas durante o atendimento, mas não identificou erro médico no procedimento cirúrgico.
A família de Larissa busca respostas e já entrou com um processo por danos morais contra a Santa Casa de Misericórdia e os profissionais envolvidos na cirurgia. Em nota, o hospital reafirmou seu compromisso com protocolos de segurança, mas não pode fornecer detalhes devido ao sigilo do caso. Enquanto isso, Larissa inicia um tratamento experimental com células-tronco em São Paulo, na esperança de recuperar sua saúde e qualidade de vida.
O caso levanta questões sobre a responsabilidade na assistência médica e a necessidade de transparência nas investigações. O pai da estudante enfatiza que a situação é complexa e que a equipe médica deve ser responsabilizada por qualquer falha que tenha contribuído para a grave condição da filha. A busca por justiça e esclarecimentos continua, refletindo a angústia e o desejo da família por respostas claras sobre o que ocorreu durante o procedimento cirúrgico.