O padre Genivaldo Oliveira dos Santos, de 42 anos, foi preso no último domingo (24) em Cascavel, no oeste do Paraná, sob a acusação de estupro de vulnerável. Com 12 anos de atuação como sacerdote, ele trabalhou em diversas paróquias na região e também oferecia ‘terapias complementares’ em uma clínica local, prática considerada ilegal pela Polícia Civil. A investigação aponta que o abuso mais recente ocorreu há cerca de duas semanas, e até o momento, seis vítimas foram identificadas.
A Arquidiocese de Cascavel confirmou que Genivaldo atuou como tesoureiro e assessor eclesiástico da Pastoral da Sobriedade. A prisão foi decretada após o padre tentar contatar vítimas e testemunhas, o que levantou preocupações sobre a integridade da investigação. Sua defesa argumenta que a investigação se baseia em depoimentos orais e que a análise dos materiais apreendidos ajudará a esclarecer os fatos.
As implicações desse caso são sérias, não apenas para a comunidade católica local, mas também para a confiança nas instituições religiosas. A defesa do padre já anunciou que tomará medidas para contestar a prisão, que consideram desnecessária neste momento. O caso destaca a importância de abordar questões de abuso sexual e proteção infantil dentro das comunidades religiosas.