O padre Genivaldo Oliveira dos Santos, de 42 anos, foi preso no último domingo (24) em Cascavel, Paraná, sob a acusação de estupro de vulnerável. Com 12 anos de atuação como sacerdote, ele já tem seis vítimas identificadas, incluindo jovens da comunidade católica e adolescentes em situação de vulnerabilidade. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) investiga o caso desde junho, e a prisão temporária foi decretada devido a tentativas do padre de contatar as vítimas e testemunhas.
Genivaldo trabalhou em diversas paróquias na região e também oferecia “terapias complementares” em uma clínica local, prática considerada ilegal pela polícia. Além de sua atuação religiosa, ele criou uma rádio web com programação católica. A defesa do padre afirma que a investigação se baseia em depoimentos orais e que tomará medidas para revogar a prisão, que considera desnecessária neste momento.
As implicações deste caso são graves, não apenas para a comunidade local, mas também para a imagem da Igreja Católica na região. O envolvimento de um sacerdote em crimes sexuais levanta questões sobre a proteção de crianças e adolescentes em ambientes religiosos. A continuidade das investigações poderá revelar mais detalhes sobre as denúncias e o histórico do padre Genivaldo, impactando tanto a sua defesa quanto a confiança da comunidade na instituição religiosa.