O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, pediu nesta sexta-feira (22), durante sua visita a Kiev, ‘garantias de segurança sólidas’ à Ucrânia com o objetivo de assegurar que a Rússia respeite um possível acordo de paz e prevenir outra invasão. A questão das garantias de segurança para a Ucrânia é um tema central nas negociações diplomáticas lideradas pelos Estados Unidos para negociar um acordo que ponha fim ao conflito iniciado em fevereiro de 2022. ‘Será essencial contar com garantias de segurança sólidas e é isso que estamos tentando definir agora’ para garantir que a Rússia ‘nunca mais tente tomar nem mesmo um quilômetro quadrado’ de território ucraniano, disse Rutte em uma declaração ao lado do presidente, Volodimir Zelensky.
Zelensky afirmou que ‘as garantias consistem em que os aliados podem oferecer à Ucrânia e como será o Exército ucraniano’ após o fim da guerra. Ele ressaltou que é ‘muito cedo para dizer quem pode fornecer pessoal militar, quem pode fornecer inteligência, quem tem presença no mar ou no ar e quem está disposto a fornecer financiamento’. Rutte se posicionou no mesmo sentido e afirmou que ‘está claro que os Estados Unidos estarão envolvidos’. A visita ocorre em um momento crítico, com a Rússia insistindo na necessidade de participar das discussões sobre as garantias de segurança.
As declarações de Rutte e Zelensky refletem a urgência em estabelecer um quadro de segurança que impeça novas agressões russas. A situação na Ucrânia continua tensa, e as negociações em curso são vistas como fundamentais para a estabilidade da região. O envolvimento dos Estados Unidos e a resposta da Rússia às propostas apresentadas serão cruciais para o futuro do país e da segurança europeia como um todo.