Os comandantes do Estado-Maior dos Exércitos da Otan se reúnem nesta quarta-feira, 20 de agosto de 2025, para discutir as possíveis garantias de segurança para a Ucrânia. O encontro, que acontecerá por videoconferência, é parte dos esforços diplomáticos intensificados para pôr fim à guerra iniciada pela Rússia há mais de três anos. A reunião ocorre em um contexto de crescente tensão diplomática, impulsionada pela recente cúpula entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca.
Na cúpula, Trump expressou disposição para oferecer apoio aéreo à Ucrânia como parte de um acordo com a Rússia, mas descartou o envio de tropas terrestres. A Rússia, por sua vez, considera que discutir garantias de segurança sem sua participação é “utópico”, segundo o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov. A situação é complexa, com a Ucrânia e seus aliados europeus preocupados com as exigências territoriais da Rússia, que atualmente ocupa quase 20% do território ucraniano.
As implicações dessa reunião são significativas para o futuro das negociações de paz na região. Os líderes europeus e os Estados Unidos estão em busca de uma solução que garanta a segurança da Ucrânia sem comprometer sua integridade territorial. A questão das concessões territoriais exigidas pela Rússia permanece uma grande incógnita, enquanto Kiev se recusa a ceder qualquer parte de seu território. O desfecho dessas discussões poderá moldar o cenário geopolítico na Europa nos próximos meses.
