A presidência e a relatoria da CPMI do INSS foram confiadas ao senador Carlos Viana (Podemos-MG) e ao deputado Alfredo Gaspar (União-AL), representando uma vitória significativa para a oposição. Este controle é considerado essencial, uma vez que a corrupção no INSS está ligada a práticas da esquerda e do Centrão, com evidências de que os roubos a aposentados ocorreram por meio de sindicatos historicamente associados a ideologias mais socialistas. Além disso, a participação do Centrão se deu por meio de ‘jabutis’ em medidas provisórias que facilitaram o recadastramento automático, após o governo Jair Bolsonaro ter dificultado o processo para combater a corrupção no INSS.
Se bem conduzida, a CPMI poderá desvelar um escândalo sistêmico de corrupção que prejudicou aposentados e afetou a nação como um todo. Embora muitas CPIs não resultem em mudanças significativas, há exceções notáveis, como a CPI dos Correios, que foi fundamental para expor o esquema do mensalão. A história pode se repetir, trazendo à tona questões cruciais sobre a integridade das instituições e a responsabilidade política no Brasil.