Na manhã desta terça-feira (26), a Receita Federal, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Secretaria da Fazenda de Minas Gerais deflagraram a segunda fase da operação ‘Sinal de Fumaça’. A ação ocorre em quatro estados: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, com o cumprimento de 18 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão. Durante as investigações, foram encontradas caixas com dinheiro em espécie em uma das fábricas de cigarros, totalizando ao menos dez caixas recheadas com cédulas.
O esquema investigado envolve uma organização criminosa que utiliza uma rede complexa para realizar fraudes fiscais e lavagem de dinheiro. Os integrantes da organização estão estrategicamente posicionados para garantir a continuidade das práticas ilícitas, que incluem sonegação fiscal. As autoridades afirmam que os responsáveis poderão ser acusados de crimes graves, como sonegação fiscal, organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
As implicações dessa operação são significativas, pois revelam a extensão do comércio ilegal de cigarros no Brasil e o impacto negativo que isso tem sobre a economia e a arrecadação fiscal. A ação conjunta dos órgãos federais demonstra um esforço coordenado para combater a corrupção e a criminalidade organizada, além de reforçar a importância do controle fiscal no país.