A Organização das Nações Unidas (ONU) classificou como "profundamente alarmantes" os relatos sobre a possível decisão de Israel de expandir suas operações militares na Faixa de Gaza. O alerta foi feito pelo secretário-geral adjunto da ONU, Miroslav Jenca, durante uma reunião do Conselho de Segurança nesta terça-feira, onde destacou que tal ação poderia resultar em consequências catastróficas e colocar em risco a vida dos reféns ainda mantidos na região.
Jenca enfatizou que a legislação internacional é clara ao afirmar que Gaza deve ser parte integrante do futuro Estado palestino. A reunião ocorre em um momento crítico, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reúne com autoridades de segurança para discutir uma nova estratégia para a guerra em Gaza, que já dura quase dois anos. Informações da mídia indicam que Netanyahu estaria considerando uma ofensiva militar total no enclave palestino.
Em resposta às preocupações levantadas no Conselho de Segurança, o representante adjunto da China na ONU, Geng Shuang, pediu a Israel que interrompa imediatamente as ações consideradas perigosas e solicitou um cessar-fogo, instando países influentes a tomarem medidas concretas para facilitar a paz na região. Além disso, o irmão de um refém israelense, Evyatar David, fez um apelo emocional ao Conselho, solicitando a libertação imediata e incondicional dos reféns e a entrega de ajuda humanitária, alertando que cada atraso pode levar a um desfecho trágico para os capturados.