Os shows do Oasis em Wembley, Londres, marcaram um novo recorde ao vender cerca de 140 mil litros de cerveja por noite durante sua turnê de retorno. Este número impressionante supera o consumo registrado em apresentações de outras grandes bandas, como Coldplay e Taylor Swift, que venderam significativamente menos em suas performances no mesmo local. A operação para atender a essa demanda exigiu adaptações na estrutura do estádio, evidenciando a paixão dos fãs pelos irmãos Gallagher.
No Brasil, o Rock in Rio 2024 também se destacou no consumo de bebidas alcoólicas, com a venda de 520 mil litros de chope ao longo de sete dias, o que representa uma média de 75 mil litros por dia. Os dados revelam que os brasileiros gastaram em média R$ 120 por pessoa em bebidas durante eventos, com a cerveja sendo a mais consumida, representando 77% das vendas. O relatório da plataforma Zig, que analisou mais de 412 milhões de transações em quase 10 mil eventos entre 2023 e 2025, mostra uma crescente preferência por drinques prontos entre o público jovem.
Esses números não apenas destacam a popularidade dos festivais de música, mas também refletem uma mudança nas preferências dos consumidores. A comparação entre os eventos internacionais e brasileiros ilustra como o consumo de álcool em shows se tornou uma parte significativa da experiência dos fãs. À medida que a cultura dos festivais continua a evoluir, as implicações econômicas e sociais desse consumo merecem atenção.