O nutrólogo esportivo Felipe Xavier destaca os riscos associados ao treino em jejum, que consiste em realizar atividades físicas sem ingestão prévia de alimentos. Essa prática pode resultar em hipoglicemia, tontura e até desmaios, especialmente em pessoas com histórico clínico ou que não estão adaptadas. Além disso, o comprometimento do desempenho físico e a perda de massa muscular são preocupações relevantes para quem não segue um plano nutricional adequado.
Embora o treino em jejum possa oferecer vantagens, como a utilização de gordura como principal fonte de energia, ele não é recomendado para todos. Pessoas com diabetes, histórico de hipoglicemia ou distúrbios alimentares devem evitar essa prática, a menos que sob supervisão médica. A avaliação da saúde e a individualização do plano alimentar são essenciais para garantir que os benefícios sejam alcançados sem riscos à saúde.
A orientação profissional é fundamental para quem deseja incorporar o treino em jejum à sua rotina. Iniciar com treinos leves e curtos, além de manter uma hidratação adequada e uma alimentação equilibrada após o exercício, são passos importantes. O acompanhamento médico e nutricional deve ser parte integrante dessa estratégia, assegurando que os objetivos de saúde e desempenho sejam atingidos de forma segura.