Nesta quarta-feira, 27 de agosto, novos áudios atribuídos a Diego Spagnuolo, ex-diretor da Agência Nacional para a Deficiência (ANDIS), foram divulgados, trazendo à tona acusações de corrupção contra Karina Milei, irmã do presidente argentino Javier Milei. As gravações, que emergem em meio a um escândalo sobre supostos subornos na ANDIS, também mencionam Eduardo “Lule” Menem, primo do presidente da Câmara dos Deputados, Martín Menem, e sobrinho do ex-presidente Carlos Menem. Spagnuolo critica ainda Manuel Adorni, porta-voz do governo argentino, por uma coletiva de imprensa considerada inusitada.
As novas declarações de Spagnuolo incluem uma descrição contundente do relacionamento entre Karina e Lule, além de acusações de que o governo está envolvido em um esquema de distribuição de propinas. Ele menciona a farmácia Suizo Argentino como um dos alvos de pagamentos ilícitos e descreve um sistema complexo de distribuição que favorece certas empresas. Embora não haja clareza sobre a origem das gravações ou o período em que foram feitas, acredita-se que elas tenham sido gravadas entre agosto de 2024 e junho de 2025.
As implicações dessas revelações são significativas e podem agravar a crise política enfrentada pelo governo Milei. Com o aumento das acusações de corrupção e a pressão pública crescente, o presidente argentino pode enfrentar desafios ainda maiores para manter sua administração estável. A situação exige uma resposta clara do governo para restaurar a confiança pública e lidar com as alegações que ameaçam sua legitimidade.