Benjamin Netanyahu anunciou a aprovação de uma operação militar em larga escala contra o Hamas, com início previsto para os próximos dias. O exército israelense convocará 60 mil reservistas e estenderá o serviço de mais 20 mil soldados para essa ação. Enquanto se prepara para a ofensiva, Israel também retomará as discussões sobre um cessar-fogo e a libertação de reféns, com o Hamas sinalizando aceitação de propostas de mediadores árabes nesta semana.
As forças israelenses emitiram alertas para que organizações internacionais e civis deixem a região norte de Gaza, onde os ataques desta quinta-feira resultaram na morte de 36 palestinos, segundo hospitais locais. A nova ofensiva pode intensificar a crise humanitária, com especialistas já alertando sobre a iminente fome na região. Desde outubro de 2023, a guerra já deslocou milhões e causado dezenas de milhares de mortes em Gaza.
Netanyahu mantém firmeza em suas exigências para o fim do conflito, insistindo em termos que favorecem Israel. A comunidade internacional observa com crescente preocupação a escalada simultânea das ações militares e das negociações, temendo que a situação se agrave ainda mais. A dinâmica atual entre Israel e Hamas continua a ser um ponto crítico nas relações internacionais e na estabilidade da região.