O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta quinta-feira que ordenou o início imediato das negociações para um cessar-fogo em Gaza, com o objetivo de libertar todos os reféns e encerrar a guerra em termos aceitáveis para Israel. Essa decisão surge em um momento crítico, quando a pressão internacional sobre Israel aumenta, especialmente após a aprovação de um polêmico plano de assentamento que pode dificultar ainda mais a possibilidade de um Estado palestino.
O plano de assentamento, conhecido como E1, recebeu aprovação final na quarta-feira e é amplamente criticado por sua potencialidade de dividir a Cisjordânia ocupada e isolar comunidades palestinas. O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, defendeu a iniciativa como uma ação concreta para eliminar a ideia de um Estado palestino, o que pode provocar reações adversas entre aliados ocidentais que já demonstraram frustração com a escalada do conflito.
As negociações para o cessar-fogo podem representar uma mudança significativa na abordagem israelense em relação ao conflito, mas também levantam questões sobre o futuro das relações com os palestinos e a possibilidade de uma solução de dois Estados. Com o cenário político se intensificando, as ações de Netanyahu serão observadas de perto por líderes globais e pela comunidade internacional, que buscam uma resolução pacífica para a crise em Gaza.