O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o presidente francês, Emmanuel Macron, de ‘alimentar o fogo antissemita’ ao solicitar o reconhecimento internacional do Estado da Palestina. Em uma carta oficial datada de 17 de agosto e divulgada nesta terça-feira (19), Netanyahu pediu a Macron que substituísse a fraqueza pela ação até uma data específica: o novo ano judaico, em 23 de setembro de 2025.
Na correspondência, Netanyahu expressou sua preocupação com o aumento alarmante do antissemitismo na França e criticou a falta de ações decisivas do governo francês para combatê-lo. Ele destacou que, desde as declarações públicas de Macron sobre o reconhecimento da Palestina, houve um crescimento no antissemitismo nas cidades francesas, especialmente após o ataque do Hamas contra Israel em outubro de 2023.
Netanyahu argumentou que o apoio de Macron ao Estado palestino não apenas recompensa o terrorismo do Hamas, mas também intensifica a intimidação e a violência contra judeus na Europa. A carta reflete um momento crítico nas relações entre Israel e França, com implicações significativas para a política internacional e a segurança da comunidade judaica na Europa.