A NASA, agência espacial dos Estados Unidos, anunciou que irá acelerar seus planos para a construção de um reator nuclear na Lua, com o objetivo de estabelecer uma base permanente para a habitação humana na superfície lunar até 2030. A informação foi divulgada pela imprensa americana, destacando a urgência do projeto em meio à crescente competição espacial com países como China e Rússia.
O chefe interino da NASA, Sean Duffy, enfatizou a necessidade de agir rapidamente para desenvolver tecnologias que suportem uma economia lunar e garantam a segurança nacional no espaço. Duffy solicitou propostas de empresas privadas para a construção de um reator que possa gerar pelo menos 100 quilowatts de energia, uma quantidade considerada baixa em comparação com as necessidades de energia em um habitat lunar.
A ideia de um reator nuclear na Lua não é nova; em 2022, a NASA já havia firmado contratos para o projeto de um reator. Recentemente, China e Rússia também anunciaram planos para construir uma estação de energia nuclear automatizada na Lua até 2035. Especialistas em ciência planetária afirmam que a energia nuclear é essencial para superar os desafios de geração de energia contínua na superfície lunar, onde um dia lunar equivale a duas semanas de luz solar e duas semanas de escuridão.
Apesar das ambições, o projeto enfrenta incertezas, especialmente devido a cortes no orçamento da NASA e preocupações sobre a segurança do lançamento de material radioativo. No entanto, especialistas acreditam que, com o financiamento adequado e lançamentos suficientes do programa Artemis, a instalação de reatores na Lua pode ser tecnicamente viável até 2030.