Elon Musk tentou alistar o rival Mark Zuckerberg para uma oferta de US$ 97,4 bilhões que seu consórcio fez para a OpenAI no início deste ano, mas o presidente-executivo da Meta não aceitou. A OpenAI, criadora do ChatGPT, revelou que Musk havia se comunicado com Zuckerberg sobre possíveis acordos de financiamento ou investimentos relacionados à oferta. Durante interrogatórios sob juramento, Musk confirmou essas comunicações, mas não pôde ser contatado para comentar o assunto.
A OpenAI solicitou a um juiz federal dos EUA uma ordem para que a Meta produzisse documentos e comunicações sobre qualquer oferta de compra da OpenAI e sobre reestruturações potenciais. A Meta, por sua vez, argumentou que a OpenAI deveria buscar documentos diretamente com Musk e sua startup de IA, alegando que as comunicações não são relevantes para o caso. A juíza Yvonne Gonzalez Rogers decidiu que Musk deve enfrentar as alegações da OpenAI sobre tentativas de prejudicar a empresa, com um julgamento marcado para 2026.
As implicações dessa disputa são significativas para o futuro da OpenAI e suas relações com concorrentes como a Meta e a xAI de Musk. A crescente rivalidade entre essas gigantes da tecnologia pode moldar o cenário da inteligência artificial nos próximos anos. O desdobramento desse caso pode influenciar não apenas as estratégias empresariais de Musk e Zuckerberg, mas também o desenvolvimento e a regulamentação da IA em nível global.