Uma mulher na Holanda, diagnosticada com prosopometamorfopsia, começou a ver dragões nos rostos das pessoas aos 52 anos. Desde a infância, ela lidava com alucinações, mas a condição se agravou, levando-a a buscar ajuda em uma clínica psiquiátrica. O caso, publicado na revista The Lancet, destaca a raridade da doença e suas implicações neurológicas, além do impacto significativo na vida social e profissional da paciente. Os médicos realizaram exames que revelaram lesões no cérebro, possivelmente causadas por rupturas em pequenos vasos sanguíneos. O tratamento inicial com ácido valproico reduziu as visões, mas causou novas alucinações, levando à troca por rivastigmina. Após três anos de tratamento, a mulher relatou melhorias nas relações pessoais e profissionais.