Uma mulher na China foi acusada de enganar 20 homens em um esquema que durou seis meses, convencendo cada um deles a presenteá-la com um iPhone 7. O caso, que ocorreu há nove anos, voltou a ganhar destaque na última semana após a repercussão de um escândalo semelhante envolvendo um homem que se passava por mulher. A mulher, que não teve seu nome revelado, utilizou os smartphones para arrecadar cerca de 120 mil yuans (aproximadamente R$ 85 mil), quantia que foi utilizada como entrada para a compra de um apartamento em Shenzhen.
Os homens, que se encontraram com a golpista em diferentes ocasiões, foram levados a acreditar que estavam em um relacionamento amoroso. Cada iPhone, que na época era vendido por mais de 6 mil yuans, foi vendido por ela em uma plataforma de comércio eletrônico, onde um funcionário confirmou a venda dos aparelhos quase novos. O caso chamou a atenção nas redes sociais, acumulando mais de 10 milhões de visualizações, e gerou comparações com o recente escândalo de “Sister Hong”.
Os colegas de trabalho da mulher, que era assistente administrativa, ficaram surpresos ao saber que ela havia conseguido comprar um apartamento, sem imaginar que ela havia cometido tal fraude. Apesar da repercussão, não há registros de ações judiciais contra a mulher, que foi apelidada de “mestra de Sister Hong” pelos internautas, que consideraram seu esquema mais elaborado do que o do homem recentemente preso por crimes semelhantes.