Monara Pires Gouveia, de 31 anos, foi assassinada em Rio Verde, Goiás, no dia 7 de julho. O delegado Adelson Candeo informou que a mulher ainda estava viva quando o suspeito ateou fogo em seu corpo após agredi-la. O laudo cadavérico confirmou que Monara respirava no momento da carbonização, evidenciado pela presença de fuligem nas vias aéreas e reações vitais na pele.
O crime ocorreu após um relacionamento de cinco meses entre Monara e o suspeito, um jovem de 26 anos que foi preso em 22 de agosto. Segundo as investigações da Polícia Civil, o agressor causou traumatismo crânioencefálico na vítima antes de incendiá-la. A irmã de Monara, Nayara Pires, relatou que a mulher era mãe de dois filhos e tinha um histórico de trabalho como atendente de padaria.
As circunstâncias do crime ressaltam a vulnerabilidade das mulheres em situação de rua e a necessidade urgente de políticas públicas para protegê-las. O caso também levanta preocupações sobre a violência doméstica e os desafios enfrentados por pessoas em condições precárias. A prisão do suspeito marca um passo na busca por justiça, mas a tragédia evidencia a luta contínua contra a violência de gênero.