Uma mulher foi presa em Mossoró, no Rio Grande do Norte, na última quarta-feira (20), após tentar se passar por diversas autoridades do sistema de Justiça. Identificada como Célia Soares de Brito, a suspeita utilizava documentos falsificados para afirmar que ocupava cargos como juíza militar, desembargadora e até chefe da Interpol, além de se autodenominar ‘guardiã da democracia mundial’.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Célia estava em um carro de aplicativo acompanhada da mãe e da filha. Durante a viagem, ela informou ao motorista que iria assumir um cargo na prefeitura de Mossoró, mas apresentou versões contraditórias sobre sua identidade, o que levantou suspeitas e resultou em sua prisão.
A detenção de Célia Soares de Brito levanta questões sobre a segurança e a integridade das instituições judiciais no Brasil. A utilização de credenciais adulteradas para se passar por autoridades pode ter implicações sérias, não apenas para a vítima direta da fraude, mas também para a confiança pública nas instituições. As investigações devem prosseguir para esclarecer a extensão de suas ações e possíveis conivências.